Utilizando como pretexto a crise que atinge quase todos os setores, o governo anunciou que vai prolongar o pagamento do auxílio emergencial até dezembro, mas que irá reduzir o valor de cada parcela pela metade, derrubando cadas prestação dos atuais R$ 600,00 para R$ 300,00.
Imediatamente após o anúncio, houve uma grande mobilização de lideranças trabalhistas que enxergam no corte uma sentença de morte a boa parte da desamparada população brasileira. Milhares de trabalhadores formais e informais que perderam seus empregos e outros tantos que não conseguem voltar ao mercado de trabalho têm no pagamento do auxílio emergencial sua única fonte de renda.
Manter o pagamento de R$ 600,00 até dezembro, para milhares de famílias brasileiras, é uma questão de sobrevivência.
Como também é questão vital a agilização do processo de liberação de crédito a pequenos e micro empresários que, presos na burocracia, não têm acesso ao dinheiro e veem seus negócios cada dia mais comprometidos e cada vez mais em risco.
Ou seja, sem o auxílio de R$ 600,00 ou a liberação de recursos para que os pequenos possam investir e, desta maneira, contornar a crise, estamos condenando uma boa parcela da população a viver imersa em um mar de dificuldades.
O que se pede, não é caridade. Pede-se que o governo faça a parte dele e, neste momento delicado, auxilie quem mais precisa para que, desta forma, todos possam voltar a crescer e, juntos, superar esta crise.
Amauri Mortágua, presidente do Sincomerciários Tupã