O Governo recuou na proposta inicial de fazer uma reforma trabalhista via Medida Provisória. A decisão do presidente Michel Temer se deve, em grande parte, a reação da União Geral dos Trabalhadores (UGT), central sindical que representa 8 milhões de trabalhadores e 1.300 sindicatos em todo o País. A central, ao tomar conhecimento da minuta da Medida Provisória que prorrogava ao Programa de Proteção do Emprego (PPE), que vence dia 30/12, percebeu que o Governo havia inserido a reforma trabalhista e que, se aprovada, traria grandes prejuízos aos trabalhadores.
A ação da central foi imediata, com o presidente Ricardo Patah anunciando uma mobilização nacional, e a ocupação do Congresso Nacional para evitar que a Medida Provisória fosse aprovada. Diante de um inevitável confronto, o Governo decidiu recuar e retirou da Medida Provisória a reforma trabalhista, que agora será discutida através de projeto encaminhado ao Congresso, mantendo na MP a continuidade do Programa de Proteção ao Emprego.
Para o Presidente do SINCOMERCIÁRIOS DE TUPÃ, Vereador Amauri Mortágua, “A UGT foi fundamental para o Governo mudar de ideia. Além disso, reforçou a proposta de que a união do movimento sindical será de suma importância para que o projeto de reforma trabalhista não afete os direitos conquistados pelos trabalhadores”.
fonte: UGT Nacional